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Quem indicou Dias Toffoli ao STF?

Quem indicou Dias Toffoli ao STF?

Quem indicou Dias Toffoli ao STF?

Nascido em Marília (SP), José Antonio Dias Toffoli, foi indicado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro foi empossado no final de 2009, assumindo a vaga aberta com a morte do ministro Carlos Alberto Menezes Direito, dias antes.

Toffoli foi advogado-geral da União durante o segundo mandato de Lula, mas sua atuação junto ao PT é mais antiga. Ele atuou como assessor jurídico da campanha de 2002, a primeira vencida pelo atual presidente.

Antes de se tornar o advogado-geral da União, Toffoli foi sócio do escritório “Toffoli & Rangel Advogados”, de 2005 a 2007. O ministro já atuou no Legislativo também, como Assessor Parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em 1994.

O ministro foi o mais jovem na história a ocupar o cargo de presidente do STF, aos 50 anos, no biênio 2018/2020. Toffoli também presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no biênio 2014/2016 e foi reconduzido ao cargo de ministro substituto da Corte Eleitoral em 2024.

Toffoli é formado em direito pela Universidade de São Paulo (USP) e é professor colaborador do Curso de Pós-Graduação na mesma instituição.

No primeiro mandato de Lula, Toffoli foi designado para o posto de subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, comandada por José Dirceu à época. Nos anos 90, Toffoli já havia sido assessor jurídico da liderança do PT na Câmara dos Deputados e consultor da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Votos Dias Toffoli

  • Marco Civil da Internet: relator do caso, Toffoli considerou inconstitucional o artigo 19, que exige ordem judicial prévia e específica de exclusão de conteúdo para a responsabilização civil de provedores, websites e gestores de redes sociais por danos decorrentes de atos ilícitos praticados por terceiros;
  • Operação Spoofing: relator do caso, Toffoli confirmou liminar de Luiz Fux para impedir a destruição de provas obtidas a partir de ataques hackers a celulares de autoridades públicas envolvidas na Operação Lava-Jato;
  • Legítima defesa da honra em casos de feminicídio: relator do caso em decisão que o STF aprovou por unanimidade, foi considerado inconstitucional o uso da tese da legítima defesa da honra em casos de feminicídio;
  • Delação premiada de Alberto Youssef: relatado por Toffoli, o STF negou pedido para anular o acordo de colaboração do doleiro Alberto Youssef na Operação Lava Jato e as provas colhidas a partir de sua delação;
  • Acesso do Fisco a dados bancários sem ordem judicial: também relator do caso, votou pela permissão à Receita Federal, em 2016, receber dados bancários de contribuintes fornecidos diretamente pelos bancos, sem prévia autorização judicial;
  • Tratamento diferenciado pelo SUS: Toffoli votou pela proibição de tratamento diferenciado a pacientes do Sistema Único de Saúde que pagassem pela diferença por um atendimento melhor;
  • Prisão de Lula: Dias Toffoli votou por conceder o habeas corpus para Lula até a decisão no STJ de recurso especial;
  • Anulação da prisão de Lula: Toffoli votou pela incompetência da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba (PR) e anulação das ações penais contra Lula.

*Estagiário sob a supervisão de Diogo Max

Fonte do artigo:loteria estadual